quarta, 19 de março de 2025
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ETF DE OURO TEM GANHO EXPRESSIVO E CRIA EUFORIA

João Paulo - 19/03/2025 08:40 - Atualizado 19/03/2025

O ETF GOLD11 teve um forte movimento positivo, registrando alta de 59,64%. Neste mês de março o ativo registra alta de 2,56%, cotado a R$ 18,04, já em 2025 acumula ganhos de 6,81%. Através do gráfico é possível notar que o ativo negocia com forte tendência de alta. E até então, negocia acima das médias móveis e seguem com potencial altista.

No gráfico semanal, o GOLD11 mantém uma trajetória de valorização, renovando sucessivos topos desde sua mínima registrada em 2022 (R$ 8,80). O fluxo comprador tem sido intenso, impulsionando o ativo acima de resistências importantes e das médias móveis. Apesar da alta expressiva, ainda não há sinais de reversão da tendência.

O IFR (14) encontra-se em 75,99, indicando um cenário de sobrecompra. No entanto, mesmo com esse nível elevado, o ativo segue sustentando o movimento altista. No curto prazo, o principal ponto de atenção é a máxima da última semana em R$ 18,18. Caso ocorra um rompimento desse nível, o GOLD11 pode avançar para R$ 18,90, com alvos projetados em R$ 19,40/19,80 e, no longo prazo, R$ 20,50.

Por outro lado, caso o ativo inicie um movimento corretivo, o primeiro sinal de enfraquecimento viria com a perda das médias móveis de 9 e 21 períodos (R$ 17,58/R$ 17,07), que têm servido como suporte ao longo da tendência. Caso perca essas faixas, o ETF pode buscar suportes em R$ 15,60/15,00, com alvos mais distantes em R$ 14,00 e R$ 13,30.

No gráfico diário, o GOLD11 segue uma trajetória de alta bem definida, negociando acima das médias móveis, com topos e fundos ascendentes. Recentemente, passou por uma leve correção até a região das médias, mas voltou a subir na última sessão, indicando a retomada do fluxo comprador.

Caso supere R$ 18,18, tende a dar continuidade ao movimento altista, mirando R$ 18,45/18,65, com alvo mais longo em R$ 18,90. Se romper essa faixa, os próximos objetivos estarão em R$ 19,15 e R$ 19,60.

Por outro lado, caso inicie um fluxo corretivo, o primeiro suporte relevante está na região das médias móveis de 9 e 21 períodos (R$ 17,86/R$ 17,68). A perda desse nível pode levar o ativo a testar R$ 17,22/16,81, com suporte mais distante em R$ 16,55 e na média de 200 períodos, localizada em R$ 15,64.

No mercado global, o ouro rompeu a marca histórica dos US$ 3.000 pela primeira vez, reforçando a tendência de alta de longo prazo. Atualmente, a cotação segue acima dos US$ 3.030, acumulando um avanço de 1,65% na semana.

O IFR (14) em 74,61 indica uma possível sobrecompra, e o afastamento das médias móveis de 9 e 21 períodos sugere que uma correção no curto prazo não pode ser descartada. No entanto, por enquanto, o fluxo comprador continua forte.

Caso o ouro mantenha o movimento altista, os próximos alvos projetados estão em US$ 3.100/3.110, com objetivos mais longos em US$ 3.155 e US$ 3.290/3.350. Já um sinal de enfraquecimento surgiria caso perca os US$ 2.982, podendo buscar suportes em US$ 2.890/2.785. Se houver uma intensificação do fluxo vendedor, os alvos de correção mais amplos estariam em US$ 2.710 e US$ 2.600. (Infomoney)

Imagem de Steve Bidmead por Pixabay

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