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CRESCIMENTO NO Nº DE EMPREGADOS COM CARTEIRA PUXOU ALTA DA OCUPAÇÃO EM 2024, DIZ IBGE

João Paulo - 14/02/2025 14:20

Entre 2023 e 2024, o avanço da população ocupada na Bahia foi bem disseminado pelas diversas formas de inserção no mercado de trabalho. Só duas das seis posições na ocupação tiveram saldos negativos de um ano para o outro: os trabalhadores por conta própria (-6,9% ou menos 122 mil pessoas, chegando a 1,640 milhão) e os trabalhadores familiares auxiliares (-29,6% ou menos 48 mil pessoas, chegando a um total de 114 mil).

O principal destaque positivo veio dos empregados no setor privado com carteira assinada, cujo número cresceu pelo terceiro ano seguido (+17,0% ou mais 256 mil empregados formais no setor privado) e chegou a 1,766 milhão de pessoas em 2024. O total de empregados no setor privado sem carteira assinada também voltou a crescer, após queda em 2023, indo a 1,315 milhão (+7,4% ou mais 91 mil).

O segundo principal destaque positivo veio dos empregados no setor público, que tiveram crescimento de 8,5%, ou mais 70 mil pessoas em um ano, chegando a um total de 894 mil – o maior contigente no estado, em toda a série da PNAD Contínua. Apesar dessas movimentações, o número de trabalhadores informais na Bahia teve um pequeno aumento entre 2023 e 2024, de 1,0%, o que representou mais 34 mil pessoas na informalidade, no período.

Havia, no ano passado, 3,298 milhões de pessoas trabalhando como informais no estado, o maior contingente desde 2016, quando se iniciou a série histórica desse indicador e havia 3,226 milhões de profissionais informais na Bahia. Mas, como o aumento dos informais foi menor do que o do total de trabalhadores, a taxa de informalidade no estado diminuiu pela segunda vez consecutiva, caindo de 53,7%, em 2023, para 51,4%.

Foi a segunda taxa de informalidade mais baixa, para a Bahia, desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012, só acima da registrada em 2020 (48,6%), quando muitos informais tiveram de parar de trabalhar em razão da pandemia. Passou, ainda, de 5ª para 6ª taxa de informalidade mais elevada dentre os 27 estados, num ranking liderado por Pará (58,1%), Piauí (56,6%) Maranhão (55,3%). São considerados informais os empregados no setor privado e domésticos que não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores sem CNPJ e as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.

Foto: Larissa da Silva Santos MST-PR

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