No 4º trimestre de 2024, o município de Salvador teve uma taxa de desocupação ligeiramente menor do que a do estado como um todo (9,7%), o que não ocorria desde antes da pandemia, no 1º trimestre de 2020. O indicador mostrou redução frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 11,0%) e foi o menor para um 4º trimestre, no município, em 12 anos, desde 2012 (quando havia sido de 9,5%).
Com isso, no 4º trimestre de 2024, Salvador deixou de ser a capital com a maior taxa de desocupação, posição que ocupava desde o 3º trimestre de 2023, ficando em 4º lugar, atrás de Recife/PE (10,7%), Aracaju/SE (10,4%) e Manaus/AM (9,9%). Salvador fechou o ano de 2024 com uma taxa de desocupação de 12,8%, a menor desde 2015 (12,7%), mas a mais alta entre as 27 capitais brasileiras. A Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, sustentou, no 4º trimestre de 2024, uma taxa de desocupação mais alta do que a do estado e a da capital: 10,3%. Também houve redução frente ao 3º trimestre (quando o indicador havia sido de 12,9%), e a taxa da RMS foi a mais baixa para um 4º trimestre em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Assim, no último trimestre de 2024, a RM Salvador também deixou de ter a taxa de desocupação mais alta entre as 21 regiões metropolitanas investigadas pela PNAD Contínua, posto que ocupava desde o 4º trimestre de 2023. Ficou em 2º lugar abaixo da RM Recife/PE (10,5%). Em 2024, o indicador para a RM Salvador ficou em 13,1%, sendo a taxa de desocupação anual mais baixa desde 2013 (13,0%), mas também a mais elevada entre as regiões metropolitanas investigadas. A taxa de desocupação mede a proporção (%) de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
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