Em 2023, a probabilidade de um recém-nascido, na Bahia, não completar o primeiro ano de vida, ou seja, a taxa de mortalidade infantil, era de 14,5 óbitos para cada mil nascimentos, sendo 15,4 para homens e 13,6 para mulheres. O indicador teve importante redução, no estado, frente ao início do século 21, quando era de 40,8 mortes por mil nascidos vivos (ano 2000), e nos últimos dez anos – era de 18,1 mortes por mil em 2013. Ainda assim, ficava acima do registrado nacionalmente e era a 9ª maior taxa de mortalidade infantil entre as 27 unidades da Federação.
No Brasil como um todo, em 2023, a taxa de mortalidade infantil era de 12,5 mortes de crianças de menos de 1 ano de idade para cada mil nascimentos, sendo 13,5 para homens e 11,4 para mulheres. Roraima (22,3 por mil), Amapá (20,0 por mil) e Sergipe (18,6 por mil) tinham as mortalidades infantis mais altas, enquanto Santa Catarina (8,8 por mil) e Rio Grande do Sul (9,6 por mil) eram os únicos estados em que o indicador ficava abaixo de 10 por mil.
Em 2023, uma pessoa de 60 anos de idade na Bahia tinha a esperança de viver, em média, mais 22,8 anos, chegando próxima aos 83. Para os homens de 60 anos, essa expectativa era de 21,0 anos; e, para as mulheres, de 24,5. Assim como a esperança de vida ao nascer, a esperança de vida aos 60 anos, no estado, mostrou um segundo aumento consecutivo, após os impactos da COVID-19, que foram ainda mais significativos entre as pessoas idosas. Com isso, em 2023, superava o patamar pré-pandemia (22,7 anos em 2019) e se igualava ao indicador de 2017 como o maior de toda a série histórica das Tábuas de Mortalidade do IBGE.
A esperança de vida das pessoas de 60 anos na Bahia é um pouco maior do que a nacional e a 11ª mais elevada entre as 27 unidades da Federação, sendo a 6ª entre os 9 estados do Nordeste. No Brasil como um todo, a esperança de vida aos 60 anos era de 22,5 anos, em 2023, sendo de 20,7 anos para os homens e de 24,0 para as mulheres. Distrito Federal (24,3 anos), Piauí (23,6) e Rio Grande do Norte (23,5 anos) tinham as maiores esperanças de vida aos 60 anos, enquanto Alagoas (21,3), Amapá (21,7) e Mato Grosso do Sul (21,7) tinham as menores.
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