A Diretoria de Cidadania Cultural, da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura da Secretaria Estadual de Cultura, em parceria com o Comitê de Cultura da Bahia, vinculado ao Ministério de Cultura, apresentaram, nesta quinta-feira (17), os 29 editais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) na Bahia para grupos e organizações culturais. A formação aconteceu no Museu Eugênio Teixeira Leal, Pelourinho.
Com financiamento contínuo até 2027 e destinados aos 27 territórios do estado, a PNAB Bahia terá um investimento total de R$ 550 milhões, sendo R$ 110 milhões por ano, para projetos culturais nos segmentos de memória e patrimônio; culturas populares; artes visuais; artes cênicas; música; literatura; e cultura e educação – e para a Política Nacional de Cultura Viva.
“A PNAB Bahia para os próximos cinco anos é uma oportunidade histórica de estruturar, territorializar e democratizar o acesso e a produção cultural no estado. Nosso objetivo é garantir uma participação ampla, com maior número de projetos, visando fortalecer a cultura em todo o estado”, declarou Juliana Vitorino da DCC/Sedecult.
Os editais serão ofertados por meio de cotas visando a maior participação de grupos vulnerabilizados. Serão 50% para projetos desenvolvidos da população negra, 10% para a população indígena e 5% para pessoas com deficiência. Mulheres, LGBTQIAPN+, jovens, pessoa idosa, pessoa em situação de rua e egressos do sistema prisional são prioridades na seleção.
Para Leonardo José, ativista negro e cultural, a ação garante inclusão. “É de extrema importância para o nosso povo, pois nos possibilita participar das ações de fomento à cultura. Muitos dos fazedores de cultura do interior e das comunidades não têm estrutura para desenvolver seus projetos e os editais são fundamentais”, disse.
A apresentação da PNAB Bahia faz parte das formações realizadas pelo Comitê de Cultura da Bahia em parceria com Escritório Criativo Ajayô. “As capacitações promovem o acesso às ações de fomento nas bases da cultura popular, agenciando a inclusão dos fazedores e fazedoras de cultura que majoritariamente não disputam as políticas públicas. O comitê é esse espaço de reconhecimento, promoção, integração e difusão das manifestações da cultura popular”, afirmou a coordenadora geral do CC, Pyedra Barbosa.
Fotos: Divulgação
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
