O meia Yago Felipe deve ser a novidade do Bahia contra o Cruzeiro, amanhã, às 21h30, no Mineirão. Sem o volante Caio Alexandre, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Rogério Ceni deve optar pelo atleta da mesma característica.
Esse ano, Yago perdeu espaço na equipe tricolor. Ele disputou apenas 28 jogos, a maioria durante o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste. No Brasileirão, participou de sete duelos, todos saindo do banco de reservas. Por sinal, Yago foi acionado pelo treinador nos dois últimos compromissos pela Série A, contra Criciúma e Flamengo.
Se for o escolhido de Rogério Ceni, Yago Felipe quebrará um jejum de seis meses. A última vez que ele foi titular no Esquadrão foi em abril, na vitória por 3×0 sobre o Náutico, na Fonte Nova, pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Ele acabou sendo substituído por Everton Ribeiro no retorno do intervalo.
Outra possibilidade para o Bahia seria escalar Acevedo como titular. A chance, no entanto, é remota, já que o uruguaio não atua desde o fim do ano passado. Ele rompeu o ligamento do joelho na última rodada do Brasileirão de 2023 e, em janeiro, passou por cirurgia. Acevedo voltou a treinar com o elenco nas últimas semanas e Ceni projeta dar alguns minutos ao jogador no Mineirão.
“No lugar do Caio [Alexandre], temos opções do Yago, avaliar o Nico [Acevedo], temos o De Pena… Mas o Rezende não vai estar presente neste jogo. Vamos fazer uma avaliação neste sentido, de quem pode jogar. Colocar jogadores da posição. Esse sistema de jogo também fez muitos pontos no campeonato e nos deu uma sétima posição. Temos que trabalhar e voltar a vencer”, avaliou Ceni depois do jogo contra o Flamengo.
O treinador, aliás, ganhou tempo de sobra para pensar na melhor estratégia para o tricolor. Por conta da Data Fifa, o Esquadrão teve 12 dias de preparação. Se optar por uma estrutura de meio-campo e ataque diferentes, Rogério Ceni pode pensar em outras opções para montar o time. Um dos cenários seria recuar Thaciano para o meio-campo e escalar um atacante ao lado de Everaldo.( Correio)
Crédito: Rafael Rodrigues