A Bahia manteve a liderança nacional na produção de castanha de caju por extração vegetal em 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado registrou um aumento de 37 toneladas de 2022 para o ano passado. O levantamento ainda apontou que a maior parte da produção das sementes ocorre no nordeste do estado.
Ainda segundo o IBGE, a produção de castanha de caju na Bahia passou de 571 toneladas para 608, representando um aumento de aproximadamente 6,5%. No entanto, apesar da liderança na extração vegetal, quando se trata da produção a partir de plantações de caju, o estado ficou na quarta posição nacional, atrás de Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.
Somando os dois segmentos, a Bahia produziu 3.989 toneladas de castanhas, o que colocou o estado como o quarto maior produtor do país e o terceiro maior do Nordeste. À frente dos baianos estão o Ceará, com 63.258 toneladas; o Rio Grande do Norte, com 32.072; e o Piauí, com 20.992. No total, a produção de castanha de caju gerou mais de R$ 15,5 milhões para a Bahia.
No mesmo período analisado, apesar do aumento na quantidade de sementes produzidas por extração vegetal, o valor da produção caiu de R$ 2,248 milhões para R$ 2,234 milhões, uma redução de pouco mais de 0,6%. Para Elienai Trindade, assessora técnica da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), essa diminuição é consequência das leis de mercado.
As cidades mais produtivas no setor de castanha de caju estão todas localizadas no nordeste baiano. Os três principais municípios são Tucano, com 68 toneladas; Sítio do Quinto, com 66 toneladas; e Jeremoabo, com 50 toneladas.
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