As companhias aéreas afirmam que precisariam de pelo menos 180 dias para se adaptar ao possível retorno do horário de verão, proposto pelo Governo Federal. Segundo associações do setor, uma mudança repentina afetaria significativamente os passageiros, alterando horários de voos nacionais e internacionais, além de impactar a conectividade entre aeroportos.
Em nota conjunta antecipada ao InfoMoney, Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), International Air Transport Association (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB) dizem “expressar grande preocupação com a possibilidade de restabelecimento do horário de verão”.
As entidades alertam que ajustes de última hora poderiam causar atrasos, perda de voos e dificuldades na operação de mais de 40 empresas aéreas. As associações pedem ao governo que considere essas necessidades antes de implementar a medida, destacando os transtornos que podem ocorrer, especialmente durante o verão e as festas de fim de ano.
O governo avalia o retorno do horário de verão como forma de aliviar a pressão sobre o sistema elétrico durante o período de estiagem.
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