O volume de serviços prestados na Bahia registrou variação negativa (-0,2%) na passagem de junho para julho de 2024, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). O estado voltou a apresentar queda nessa comparação com o mês imediatamente anterior, após ter registrado resultado positivo na passagem de maio para junho (2,6%). O resultado do volume dos serviços na Bahia, de junho para julho, ficou abaixo do registrado no Brasil como um todo, onde houve alta (1,2%). Os maiores avanços ocorreram em Distrito Federal (14,8%), Rio Grande do Norte (5,0%), Alagoas e Sergipe (ambos com 4,0%). Amapá (-3,1%), Espírito Santo (-2,3%) e Tocantins (-2,2%) tiveram as piores quedas. A Bahia teve a 17ª variação entre os 27 estados.
As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Frente a julho de 2023, o setor de serviços baiano também teve variação negativa (-0,1%), voltando a cair após ter crescido em junho (2,3%). O resultado da Bahia foi bastante inferior ao nacional (4,3%) e o 8º pior entre as unidades da Federação. Dos 19 estados com altas nos serviços, nessa comparação, Distrito Federal (14,5%), Sergipe (13,7%) e Rio Grande do Norte (9,9%) registraram os maiores avanços. Por outro lado, os recuos mais intensos ocorreram em Mato Grosso (-18,5%), Rio Grande do Sul (-13,9%) e Goiás (-6,3%).
Apesar nos resultados negativos de julho, nos primeiros sete meses de 2024 os serviços na Bahia tiveram um crescimento acumulado de 0,7%. Ficaram abaixo do verificado no Brasil como um todo (1,8%), com apenas 19ª melhor taxa entre as 21 unidades da Federação que apresentaram avanços nessa comparação. Amazonas (6,9%), Santa Catarina (5,6%) e Espírito Santo (5,3%) lideraram o crescimento entre os estados. Nos 12 meses encerrados em julho, os serviços baianos também sustentaram crescimento (2,4%). Esse acumulado segue acima do verificado no Brasil como um todo (0,9%), num cenário em que 23 das 27 unidades da Federação mantêm resultados positivos, lideradas por Tocantins (6,7%), Paraná (6,6%) e Piauí (5,6%). A Bahia tem o 14º crescimento.
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