O preço médio da energia solar no Brasil para residências caiu 4% no segundo trimestre do ano, segundo dados do Radar, indicador que avalia trimestralmente o preço da energia solar, realizado pela Solfácil, maior ecossistema de energia solar da América Latina. O preço médio, que era de R$2,76/Wp por watt-pico (Wp) no primeiro trimestre do ano, caiu para R$ 2,66 por Wp no segundo trimestre deste ano.
A redução de preços foi impulsionada pela queda no custo do polisilício, principal matéria-prima para a fabricação de placas solares. Os dados apontam que a queda nos preços dos projetos se manteve em todas as faixas de potência, desde 2-4 kWp até mais de 15 kWp.
“Estamos vivendo um marco na energia solar no Brasil. O custo da energia solar nunca foi tão acessível. Observamos reduções constantes a cada trimestre, e o Brasil já é reconhecido como uma das principais potências mundiais na implementação de projetos de energia solar. Com a contínua diminuição dos custos, é esperado que mais pessoas escolham investir nessa fonte sustentável de energia”, afirma Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.
Queda nos preços por estados
Todos os estados brasileiros acompanharam a tendência de queda no segundo trimestre, com exceção de Minas Gerais. As maiores reduções nos preços foram observadas no Rio Grande do Sul, com R$/Wp 2,67, e em Roraima, com R$/Wp 2,34, com recuo de 15% no preço comparado ao primeiro trimestre do ano. Rondônia, com R$/Wp 2,30, apresentou uma queda de 9%, e Roraima destacou-se como o estado mais barato para a instalação de energia solar residencial no Brasil, seguido por Amapá, com R$/Wp 2,36 (queda de 3%), Acre, com R$/Wp 2,47 (queda de 10%), e Mato Grosso, com R$/Wp 2,49 (queda de 7%). Na Bahia, o preço chegou a R$/Wp 2,62 a (redução de 5%).
Preço médio da solar cai em todas as regiões do Brasil
Em termos regionais, o Centro-Oeste mantém sua posição como a região mais acessível para investimentos em energia solar, com um custo médio de R$/Wp 2,58. A região registrou uma queda de 3% entre o primeiro e segundo trimestre do ano.
Já o Nordeste apresentou a segunda maior queda de preços no segundo trimestre, com o valor de R$/Wp 2,62, com queda de 5% abaixo da média nacional. A redução somada às condições geográficas favoráveis tornam o local atrativo para investimentos em energia solar residencial.
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