A assessoria de imprensa do SBT informou que não haverá velório de Silvio Santos, que morreu aos 93 anos na madrugada deste sábado (17), em São Paulo, respeitando a vontade do apresentador. O enterro será uma cerimônia judaica, em local não divulgado. Uma nota da família Abravanel foi lida na emissora, explicando a decisão de não fazer velório. “Queremos dizer para vocês que, por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo dele com relação a sua partida: ele pediu que, assim que ele partisse, que levássemos ele direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem, ele gostava de ser celebrado em vida, e gostaria de ser lembrado com a alegria com que ele viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele, e assim vamos fazer”, destacou a nota.
A família ainda pediu “a compreensão de todos” para “guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele trouxe” ao longo dos anos. “Ele foi muito feliz com tudo o que fez, que ele fazia do fundo de seu coração. Ele amou o Brasil e os brasileiros. Com muito carinho e respeito a todos vocês, família Abravanel”, acrescenta a nota. O Hospital Israelita Albert Einstein confirmou que o apresentador morreu por broncopneumonia após H1N1. Ele estava internado há 17 dias na unidade de saúde. Segundo o SBT, Silvio deu entrada na unidade no dia 1º de agosto para realizar exames que não podiam ser feitos em casa. Em julho, o empresário teve um quadro de H1N1 e chegou a ficar hospitalizado, mas teve alta.
A broncopneumonia é uma inflamação que atinge as estruturas internas do pulmão, como os brônquios e os alvéolos. A condição pode ser causada por um vírus (como o H1N1), um fungo ou uma bactéria.
Foto: Marcos Issa / Agência O Globo