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SPM ACOLHE VÍTIMAS DE ASSÉDIO EM ESTAÇÃO DE METRÔ

LUIZA SANTOS - 15/08/2024 15:07

A Estação Pirajá do Metrô é um dos endereços das Salas Elas à Frente implantadas pela Secretaria das Mulheres do Estado (SPM), em Salvador. As salas têm o objetivo de promover ações voltadas para a inclusão socioprodutiva e autonomia econômica das mulheres. O equipamento também é destinado para acolher e apoiar as mulheres vítimas de assédio e importunação sexual e todos os tipos de violências de gênero.

“As Salas Elas à Frente são parte da estratégia do Governo do Estado para que estas políticas públicas estejam ao alcance das mulheres. Estamos em um processo gradativo de implantação das salas na capital e no interior, para fortalecer a rede de apoio existente na prevenção e enfretamento às violências de gênero, mas sobretudo para oferecer, em parceria com os municípios, cursos, seminários, dentre outras atividades que contribuam para a autonomia econômica e o empoderamento das mulheres”, afirmou a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore.

Na Estação do Metrô, a Sala Elas à Frente fica aberta às terças e quintas-feiras, das 9h às 17h, com uma psicóloga e uma assistente social da SPM. O acesso ao equipamento ocorre de maneira espontânea, basta acessar o terminal da Estação de Metrô Pirajá e procurar a sala. “Como parte do atendimento, a gente pode encaminhar a mulher para algum órgão que integra a Rede de Enfretamento à Violência contra as Mulheres, se for o caso, como a Delegacia Especializada da Mulher ou a Casa da Mulher Brasileira. Nós também fazemos a divulgação sobre os tipos de assédio e importunação sexual, sobre os tipos de violência de gênero e divulgamos o Dique Denúncia 180, no âmbito da campanha de sensibilização Oxe, me respeite”, explicou Geane Soares, assistente social da SPM.

A gerente da loja, Rosângela Oliveira, usuária do transporte, passa constantemente pela Estação de Metrô Pirajá e falou sobre a importância do serviço. “Tem mulheres que ainda não se sentem acolhidas dentro dos seus lares, dentro do seu seio familiar. Muitas têm vergonha de verbalizar o que passam, o que sentem dentro de casa, dentro de sua intimidade. É de extrema importância esse tipo de serviço, em um local distinto, para que elas se sintam à vontade”, disse. Este é o mesmo sentimento da dona de casa Meire Felícia, que também é usuária do metrô. “Estava passando e por curiosidade parei para perguntar como funciona a sala. Achei ótimo esse espaço para incentivar as mulheres a terem uma reação e conseguir apoio e atenção”, descreveu Meire.

Foto: Divulgação

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