O empresário Carmerino Conceição de Souza, que se diz dono dos R$ 51 milhões descobertos no ‘bunker’ ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, requisitou oficialmente à Polícia Federal (PF) a restituição do montante apreendido pela Lava Jato. De acordo com o Correio, em ofício enviado no último dia 8 ao superintendente da PF na Bahia, Daniel Madruga, o proprietário do Grupo Polocal afirmou que a soma é parte dos R$ 65 milhões supostamente levados por um sócio ao apartamento da Graça usado como depósito de propina.
Souza garantiu que foram entregues 19 malotes de dinheiro em cerca de dez viagens realizadas de outubro a dezembro de 2015 pelo emissário, falecido em 2016. Os recursos serviriam de fiança para um financiamento junto à Caixa e teriam origem em pagamentos de clientes da empresa. Em 14 de junho, o corregedor da PF na Bahia, Maurício Salim Araújo, informou que a solicitação deve ser feita à esfera judicial onde o caso tramita – o Supremo. Ao mesmo tempo, determinou o arquivamento do pedido.