O grupo Dasa, que controla o Hospital da Bahia, confirmou nesta segunda (10), que as negociações com a Amil para fusão de seus hospitais estão avançadas, conforme havia antecipado o Bahia Econômica (veja aqui).
A fusão é em torno de 24 hospitais, com a criação de uma nova empresa de hospitais e oncologia, cujo controle será dividido meio a meio: 50% dos Godoy Bueno e 50% de José Seripieri Junior, o dono da Amil. A nova empresa será listada em bolsa. Parte da dívida da empresa da família Bueno será transferida à nova companhia hospitalar.
O valor discutido, atualmente, é de R$ 3,85 bilhões. Além disso, cada empresa terá 50% de participação na companhia combinada, que, por sua vez, contará com 12 hospitais da Dasa e nove da Amil, sendo que os situados no Ceará e Rio Grande do Norte não fazem parte do acordo, nem tampouco os verticalizados que atendem aos usuários da operadora de planos de saúde.
“A companhia não pode garantir nesse momento que tal negociação será concluída ou que os termos finais da transação estarão de acordo com as negociações atualmente em curso”, informou a Dasa, em comunicado.
A companhia confirmou ainda a informação de que recebeu proposta do empresário Nelson Tanure, visando potencial combinação de negócios com sua empresa de medicina diagnóstica Alliança Saúde e também um aumento de capital em dinheiro da Dasa, sem que haja a aquisição do controle da Dasa. A companhia diz que “não há qualquer decisão da administração à respeito do assunto”. (VE)
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