Entregar a declaração do Imposto de Renda depois do prazo pode gerar uma série de dores de cabeça. A primeira é uma multa que começa em 1% do valor do imposto devido, no mínimo R$ 165,74, e que pode chegar a 20% do IR. Tem juros. O CPF pode ficar com restrição, o que acaba por impedir atividades rotineiras como transações bancárias, pagamentos e financiamento. E o nome do contribuinte pode ficar inscrito no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), impedindo a emissão de documentos.
A Receita Federal entrou em contagem regressiva nessa semana. Na sexta-feira (31), acaba o prazo para o envio das declarações, e o Fisco espera receber 43 milhões de documentos. Até a manhã desta segunda-feira (27), cerca de 32 milhões de contribuintes já tinham finalizado o procedimento. Na Bahia, são 1,7 milhão de pessoas para fazer a declaração e 1,2 milhão já concluíram, ou seja, 500 mil ainda não mandaram. A cobrança da multa começa a ser contada no sábado (1º) e segue até que o documento seja enviado. Depois de 30 dias de atraso começam a correr juros. A restrição no CPF impede o contribuinte de tirar passaporte e tomar posse em concurso, e a inscrição no Cadin é um problema para emissão de documentos importantes.
Crédito: Juca Varella/Agência Brasil
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