Os imóveis do Minha Casa Minha Vida impulsionaram o primeiro trimestre de 2024, com crescimento de 52% de unidades lançadas em relação ao mesmo período de 2023. O VGV (Valor Geral de Vendas) desta tipologia foi de R$ 309 milhões. Somando todas as tipologias, o VGV do trimestre em Salvador e Região Metropolitana foi de R$ 531 milhões.
Esses dados foram apresentados nesta quinta-feira (16), pela Brain Inteligência Estratégica, em pesquisa contratada pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA). A capital baiana teve queda acima da média nacional em números de lançamentos (-54%) e VGV (-52%). O número de unidades lancadas no período foi de 1.576 unidades.
Analisando as tipologias que se destacaram, 30% dos imóveis vendidos foram do Minha Casa, Minha Vida; 36% foram imóveis com valores de 350 a 700 mil; 6,5%, de R$ 700 mil a R$ 1 milhão; 5%, a partir de R$ 1 milhão. O ticket médio por metro quadrado foi R$ 9.500,00 em Salvador e R$ 6.500,00 na Região Metropolitana.
Dos 4.400 imóveis disponíveis na planta, 3.700 estão em obras, o que representa 74% do mercado. Existem 750 imóveis prontos disponíveis. Analisando os bairros que mais venderam em Salvador, Piatã, Jaguaribe e Caminho das Árvores se destacaram no primeiro trimestre de 2024.
De acordo com o analista e CEO da Brain, Fábio Araújo, “uma coisa positiva é que a queda tinha sido maior em janeiro, foi menor em fevereiro, e ainda menor em março. A prévia de dados de abril e maio mostram que, no segundo semestre, os números devem melhorar bastante em lançamentos, em relação ao que foi o primeiro trimestre”, concluiu.
O Diretor Técnico da Ademi-BA, Pedro Mendonça, falou sobre a importância de analisar os dados do setor de forma confiável. “Com esse trabalho da Ademi-BA, nós conseguimos direcionar o associado para que tomem decisões mais assertivas, mapeando melhor as oportunidades, identificando de forma mais precisa o público alvo do incorporador”.
O presidente da ADEMI-BA, Cláudio Cunha, reforçou a força do mercado imobiliário para o equilíbrio social e econômico. “O nosso setor vem demonstrando cada vez mais solidez, ética e profissionalismo, e isso nos coloca na frente de qualquer obstáculo. O mercado imobiliário em desenvolvimento representa também o desenvolvimento do emprego, da renda e da economia. Temos boas perspectivas para os próximos meses”.