No mês de maio, comemora-se o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher (28/5), data que chama a atenção para os cuidados com a saúde feminina. Além dos hábitos e estilo de vida, a saúde e o bem-estar da mulher estão diretamente associados a alguns cuidados médicos básicos, como exames e consultas de rotina com o ginecologista. O Ministério da Saúde recomenda a ida ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano, mesmo quando não houver nenhuma queixa ou sintoma. Apesar disso, mais de 4 milhões de brasileiras nunca foram ao ginecologista e, pelo menos, 5,6 milhões não costumam ir ao especialista, de acordo com dados de um estudo da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
O ideal é que a primeira consulta ao ginecologista, ao contrário do que muitos pensam, seja feita aos 10 anos de idade, quando a menina está na puberdade ou pré-adolescência e não apenas após a menarca (primeira menstruação) ou após o início da vida sexual. “A primeira consulta é uma conversa com o especialista, que vai tirar dúvidas e orientar a menina sobre as transformações do seu corpo e a transição para o início da adolescência, que traz tantas mudanças importantes”, esclarece o ginecologista Airton Ribeiro, diretor médico da CAM.
A partir daí, as consultas devem ser realizadas em todas as fases da vida da mulher. “O acompanhamento médico com o especialista é fundamental para prevenção de inúmeras patologias e disfunções ginecológicas”. ressalta Airton Ribeiro. Dentre as condições ou doenças que podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com um acompanhamento ginecológico, estão a TPM ou Síndrome da Tensão Pré-Menstrual, miomas, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), irregularidades no ciclo menstrual, alterações hormonais, Infecções Sexualmente Transmissíveis, infecções urinárias, endometriose e câncer de colo de útero.
O médico também ressalta que o ginecologista é o especialista que tem um papel fundamental para orientar as mulheres sobre questões contraceptivas, planejamento familiar, sexo seguro, higiene íntima e muitos outros assuntos relacionados com a saúde da mulher. “O ginecologista acaba sendo a principal referência para a saúde integral da mulher. Geralmente, também é ele que encaminha para outros especialistas, como o cardiologista e endocrinologista, quando necessário”, afirma Airton Ribeiro.
Exame preventivo
Além das consultas e exames clínicos e laboratoriais, um dos exames que fazem parte da rotina das mulheres durante boa parte da vida é o Papanicolau ou preventivo ginecológico. Mulheres com idade entre 25 e 64 anos e que têm ou já tiveram vida sexual ativa devem fazer o procedimento, que é responsável por diagnosticar o câncer de colo do útero ou câncer cervical, terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina do Brasil (atrás do câncer de mama e do colorretal), segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“O exame preventivo é capaz de detectar não apenas o câncer em fases iniciais ou avançadas, mas até lesões pré-malignas que podem ser tratadas precocemente, evitando o desenvolvimento da doença”, esclarece o especialista. A principal causa do câncer cervical é a infecção persistente por determinados tipos de HPV (Papilomavírus humano), vírus transmitidos em relações sexuais sem proteção, principalmente o HPV-16 e o HPV-18, considerados de alto risco oncogênico. “A vacina contra HPV, que está disponível gratuitamente na rede pública, para meninas e meninos dos 9 aos 14 anos de idade é fundamental para prevenção”, finaliza o diretor médico da CAM.
Confira algumas dicas para a saúde feminina:
∙ Realizar consultas e exames médicos de rotina
∙ Cuidar da saúde mental e buscar atividades para controle do estresse e da ansiedade
∙ Tomar a vacina contra HPV
∙ Fazer o autoexame da mama
∙ Ter alimentação saudável e rica em alimentos “in natura” ou minimamente processados
∙ Praticar atividade física regular
∙ Realizar a higiene íntima
∙ Não fumar
∙ Evitar bebidas alcoólicas em excesso
∙ Dormir o suficiente
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – aior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.
Para mais informações, acesse http://www.grupooncoclinicas.com
Foto Dr. Airton Ribeiro: Arquivo CAM
Imagem aparelho reprodutivo feminino: Freepik