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BRASIL MONITORA IMPACTO DO CONFLITO IRÃ X ISRAEL NO PREÇO DO PETRÓLEO

Victoria Isabel - 15/04/2024 15:08

Nesta segunda-feira (15), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou a formação de um grupo de trabalho dedicado a monitorar possíveis repercussões do recente ataque do Irã a Israel, ocorrido no sábado (12), no mercado nacional de petróleo. “O Brasil, assim como todos os países do mundo, sofre impactos quando há restrições na produção ou na comercialização do petróleo”, destacou. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

Em declarações à imprensa, o ministro informou que liderou uma primeira reunião, realizada antes das 9h desta segunda-feira, para avaliar a crise internacional e acompanhar a flutuação dos preços do barril de petróleo no mercado global. “É crucial que permaneçamos alertas. O ministério está totalmente empenhado. Já nesta manhã, conduzi uma reunião com a Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [do MME], com o propósito de estabelecer um grupo de monitoramento contínuo da oscilação dos preços do Brent [petróleo cru], que acabei de criar, a fim de estarmos atentos e agirmos prontamente com os mecanismos que possuímos, respeitando, mais uma vez, a governança do setor privado e também da própria Petrobras, uma empresa de economia mista.”

Silveira expressou ser um “realista esperançoso” em relação à possibilidade de escalada da tensão no Oriente Médio e afirmou que, até o momento, não há elementos concretos que apontem para “confrontos mais diretos ou intensificados”. Ele ressaltou que o Brasil está se preparando para enfrentar um cenário mais desafiador.

O ministro anunciou que durante todo o dia de hoje o MME estará em contato com a Petrobras, distribuidoras de combustíveis e demais agentes da cadeia de suprimentos de petróleo no Brasil, para que o país esteja preparado para um eventual agravamento do conflito internacional.

“Tenho esperança de que não ocorra [um agravamento do conflito entre Irã e Israel]. No entanto, como está além de nossa esfera de controle, cabe a nós acompanhar de perto, para que não haja o mínimo risco de escassez de suprimentos, muito menos impactos mais severos na economia nacional”, concluiu Alexandre Silveira.

 

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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