O Terreiro Tumba Junsara, em Salvador, e a antiga Casa de Câmara e Cadeia, em Rio de Contas, passam por restauro, com investimentos que ultrapassam os R$ 740 mil.
Como resultado do planejamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de 2023, autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, duas obras já foram iniciadas em janeiro de 2024 em diferentes patrimônios materiais da Bahia. A primeira é a obra emergencial no terreiro Tumba Junsara, em Salvador, e a segunda é a obra emergencial no telhado da antiga Casa de Câmara e Cadeia, na cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina.
As obras do Terreiro Tumba Junsara, tombado em 2018 pelo Iphan, incluem a reconstrução da Casa de Nengua, residência da autoridade máxima do terreiro e local de realização de celebrações e festejos, assim como a construção de novos espaços de apoio, com cozinha externa, sanitários e adaptações para acessibilidade. O investimento direto do Iphan é de mais de R$ 630 mil.
As obras na antiga Casa de Câmara e Cadeia, em Rio de Contas, incluem a reforma completa do telhado e revestimento do imóvel. O bem já foi usado como fórum do município e hoje é utilizado como espaço cultural visitado por turistas que querem conhecer a história da região. Construída, provavelmente, no início do século XIX, a obra vai permitir que a preservação e conservação da casa sejam garantidas. O investimento direto do Iphan ultrapassa os R$100 mil.
Para o superintendente do Iphan na Bahia, Hermano Guanais e Queiroz, a concretização do trabalho é uma vitória. “Estamos vendo a restauração de parte do rico patrimônio brasileiro sendo realizada e queremos que as entregas sejam feitas da melhor forma possível, para que a população as reconheça e valorize seus bens culturais”, relata.
A finalização das obras do Tumba Junsara está prevista para o mês de julho. Já as da antiga Casa de Câmara e Cadeia estão previstas para março.
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