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GOVERNO FEDERAL BUSCA US$ 500 MILHÕES DOS BRICS PARA CAPITALIZAR FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

Emilly Lima - 20/12/2023 15:52 - Atualizado 21/12/2023

O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), um dos principais instrumentos de atuação da Sudene, pode receber um aporte financeiro dos Brics para ampliar sua capacidade de financiamento. A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) publicou uma resolução autorizando a preparação de um projeto a ser apresentado ao New Development Bank (NDB) para a capitalização dos fundos regionais, incluindo o FDNE, Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Centro-Oeste (FDCO).

O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e Sudene, busca um financiamento de US$ 500 milhões do NDB para obras de infraestrutura no país, superando a disponibilidade financeira dos três fundos para o ano corrente. O ministro Waldez Góes destacou a importância desse montante durante a reunião do Conselho Deliberativo da Sudene.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, informou que a previsão para o FDNE em 2024 é de R$ 1,1 bilhão. No ano atual, foram autorizados R$ 1,3 bilhão para financiamento de projetos na área de atuação da Sudene. Cabral ressaltou que, com a liberação de R$ 2 bilhões, incluindo R$ 811 milhões para a ferrovia Transnordestina, o volume superou o exercício anterior.

O FDNE é uma fonte crucial de financiamento para obras de infraestrutura, oferecendo taxas de juros mais atrativas do que as praticadas por outros bancos de fomento. Atualmente, desempenha um papel significativo no financiamento de projetos de energia renovável no Nordeste e norte de Minas Gerais. Com a implementação do Novo PAC, espera-se uma mudança no cenário, atraindo investimentos também para áreas como indústria e logística, conforme apontou a coordenadora-geral de Fundos de Desenvolvimento e Financiamento, Cláudia Silva. O último aporte de recursos no FDNE, proveniente do Orçamento Geral da União (OGU), ocorreu durante o mandato da então presidente Dilma Rousseff.

Foto: Reprodução/Governo Federal 

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