A polícia de Hong Kong iniciou investigações contra a Hounax, plataforma de negociação de criptografia, após receber relatos de 131 usuários que alegaram a perda de HK$ 120 milhões (US$ 15,4 milhões) em um suposto golpe. As autoridades locais, que iniciaram as investigações no último sábado (25), afirmaram estar investigando o “suposto esquema de criptografia” e esperam que as prisões dos culpados aconteçam o mais rápido possível.
Uma mulher aposentada de 69 anos teria perdido HK$ 12 milhões no golpe, que atacou potencialmente vítimas com idades entre 19 e 78 anos, segundo o relatório concedido ao South China Morning Post. Petrobras (PETR4) vai ‘fechar a torneira’ dos dividendos? Segundo o The Block, o superintendente do departamento de crimes comerciais da força do país, Chan Wai-kei, o golpista supostamente atraiu as vítimas por meio da plataforma, indicando que elas investissem em criptografia. Após o investimento, no ato em que tentassem retirar o dinheiro ganho, “não conseguiram fazê-lo”.
No início deste mês, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC, na sigla em inglês) de Hong Kong já havia listado o Hounax como uma plataforma suspeita de negociação de ativos virtuais. “A empresa afirma ser uma plataforma de negociação de criptomoedas que mantém cooperação comercial com uma instituição financeira e uma empresa de capital de risco, quando na verdade esse não é o caso”, disse a comissão em nota. “Parece ter como alvo os investidores de Hong Kong com o campo +852 pré-preenchido em sua página de login do usuário e nos canais de mídia social ‘Hounax Hong Kong’ no Facebook, X (antigo Twitter) e YouTube”, acrescentou.
Além de Hounax, a plataforma de negociação de criptografia JPEX também está sendo investigada, desde setembro, devido a um alerta do SFC, no qual dizia que os influenciadores de criptografia e a plataforma de negociação estavam divulgando declarações falsas e/ou enganosas nas redes sociais.Na última atualização, a polícia recebeu relatos de 2.623 vítimas, o que envolve aproximadamente HK$ 1,6 bilhão no caso JPEX. Em setembro, a polícia prendeu 66 pessoas relacionadas ao caso.
Além disso, no início deste mês, os promotores de Taiwan também detiveram o sócio principal da JPEX Taiwan e um palestrante, por suspeita de violações das leis bancárias e de combate à lavagem de dinheiro.
(Imagem: Unsplash/Kanchanara)
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