Nos últimos meses, a exportação no ramo de bebidas alcoólicas no Brasil tem mostrado o potencial da indústria brasileira no ramo dos destilados. O país está situado na 25ª posição do ranking de maiores exportadores globais, ocupando 1,4% do mercado mundial de importações.
Os dados são da Agência Brasileira De Promoção de Exportações (ApexBrasil). Cachaça, vinhos e espumantes do Brasil têm conquistado cada vez mais outros países por meio de suas próprias características. A cerveja vem sendo o mais querido no ramo. Para se ter uma ideia, o setor chegou a exportar até R$ 937 milhões.
De acordo com dados da Balança Comercial Preliminar Parcial de Economia do Governo Federal, o Brasil apresentou crescimento de 28,9% nas exportações em âmbito geral, atingindo US$ 8,77 bilhões em setembro. Já em importações, apresentou queda de 18,4%, ou US$ 4,84 bilhões. A balança comercial registrou superávit de US$ 3,94 bilhões, com crescimento de 347,4%, e a corrente de comércio aumentou 6,9%, alcançando US$ 13,61 bilhões.
“Pensando no mercado de vinhos, os brasileiros consomem menos de três litros por ano per capita (segundo a Ideal Consulting). Este número pode ser várias vezes maior nos próximos anos, pois os argentinos consomem 30 litros, e os portugueses passam de 60 litros”, analisa Eduardo Ghelere, diretor-executivo da Ghelere Transportes.
Neste cenário, o ramo das bebidas impulsiona o setor meio do transporte rodoviário de cargas, que nos últimos tempos vem se preparando para a alta na demanda por líquidos. “Ao conseguirem exportar, produtores movem divisas para o país, que normalmente permanecem no Brasil, dado que a garrafa, o rótulo, a rolha, a mão de obra e as embalagens são nacionais. O dinheiro vem de fora e fica no país”, explica o especialista.
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