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IBGE APONTA QUEDA DE 35,9% EM POBREZA NÃO MONETÁRIA NA BAHIA

Douglas Santana - 28/08/2023 07:00 - Atualizado 28/08/2023

Dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009 e 2017-2018, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a Bahia teve um recuo de 35,9% na proporção de pessoas com algum grau de pobreza não monetária. Ainda de acordo com a pesquisa, houve uma queda de 70,5% para 34,6% do número de baianos vivendo com alguma vulnerabilidade. Ainda assim, a pobreza não monetária atingia 1 cada 3 pessoas na Bahia, em 2018.

A Bahia teve a 11ª queda mais intensa no Índice de Pobreza, dentre todos os estados brasileiros, e a terceira maior queda do Nordeste, só abaixo das verificadas em Sergipe (de 12,4 para 3,1, ou -75,3%) e no Ceará (de 10,0 para 3,0, -70,5%). Nacionalmente, Santa Catarina (de 2,0 para 0,3, ou -83,3%), Roraima (de 13,3 para 2,3, -82,4%) e Tocantins (de 12,3 para 2,7, -77,8%) lideraram o recuo.

Em vez de fazer a análise por linhas de pobreza estabelecidas segundo a renda média de pobreza, o IBGE utiliza o POF para investigar privações individuais de qualidade de vida por entender que a pobreza vai além da renda.

Para isso, são considerados indicadores não monetários relativos à moradia, serviços de utilidade pública, saúde e alimentação, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, transporte e lazer.

Além de mostrar as proporções de pessoas que têm algum grau de vulnerabilidade e de pobreza não monetária, foram criados dois indicadores: o Índice de Pobreza Multidimensional Não Monetário (IPM-NM) e o Índice de Vulnerabilidade Multidimensional Não Monetário (IVM-NM) para ajudar a investigar essas privações individuais de qualidade de vida.

 

Foto: Arquivo/AFP

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