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GRÊMIO USA A PARADA DA COPA PARA AJUSTAR ATAQUE

Redação - 16/06/2018 11:17

O momento é de descanso, seja físico ou mental. Mas o técnico Renato Portaluppi sabe do trabalho a ser feito no retorno aos treinamentos, no próximo dia 25, durante a parada para a disputa da Copa do Mundo. A série de treinos no CT Luiz Carvalho servirá para o Grêmio se preparar para um mês intenso logo na volta do calendário.

Serão 13 dias de treinos entre a reapresentação gremista e o amistoso, por ora confirmado, com o Corinthians, dia 8 de julho, em Cuiabá. Portanto, tempo para ajustar parte física e tática até o primeiro teste. Depois, serão outros 10 dias até o retorno do Brasileirão, em duelo direto contra o vice-líder Atlético-MG, na Arena.

– O Grêmio vai ficar muito forte depois da Copa, tem o retorno de todos no departamento médico. Temos três competições importantíssimas. O nosso torcedor vai nos ajudar bastante, vai ficar com saudade de ver o Grêmio jogar. Vamos brigar forte, sim, por no mínimo mais uma competição neste ano – afirmou Renato após o empate com o Sport na última quarta.

O GloboEsporte.com lista abaixo as preocupações do Tricolor para Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil, as duas últimas com decisões logo em agosto:

Ajustar o ataque

Desde a quinta rodada do Brasileirão, quando goleou o Santos por 5 a 1, o Grêmio apresenta dificuldades ofensivas. Em 11 partidas entre competição nacional, Libertadores e Copa do Brasil, o Tricolor balançou a rede 10 vezes, o que significa menos de um gol por partida. No período, foram quatro placares em 0 a 0 e algumas vitórias magras.

O objetivo principal de Renato no período sem jogos será ajustar a mecânica ofensiva. Terá de volta sua escalação ideal, com Ramiro, Luan e Everton na linha de meias. E escolherá entre Jael e André. O segundo, por sinal, não deu ainda a resposta esperada desde sua contratação e parece alheio ao time. As orientações ao jogador devem ganhar maior atenção do treinador, como ele próprio indicou em entrevistas coletivas recentes.

O Tricolor precisa restabelecer o toque de bola e a capacidade de gerar espaços nas defesas rivais, especialmente naquelas mais fechadas, uma das dificuldades do time nos últimos meses. Também há tempo para trabalhar alternativas de finalização, como cruzamentos e chutes de fora da área, citados por Renato para furar retrancas.

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