A inflação de maio na Região Metropolitana de Salvador (0,35%) foi resultado de altas disseminadas por 8 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.
O grupo habitação (2,46%) apresentou o seu maior aumento desde setembro de 2021 (que havia sido de 2,71%), tendo a maior alta de preços e a contribuição mais relevante para a inflação de maio, na RMS.
O principal impacto no grupo veio da energia elétrica residencial (5,95%), item que, individualmente, mais puxou para cima a inflação da RMS no mês. Os aumentos do gás de botijão (2,04%) e do aluguel residencial (1,05%) também foram relevantes para puxar para cima os preços de habitação e o custo de vida em geral.
O grupo que exerceu a segunda maior pressão inflacionária no mês foi alimentação e bebidas (1,00%), que teve o terceiro maior aumento. O pão francês (3,48%) e o leite longa vida (6,49%) foram as principais influências. O segundo maior aumento veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,06%), que teve a terceira maior contribuição para aumentar a inflação da RMS, em maio. Os aumentos de preços do perfume (3,55%) e do plano de saúde (1,21%) exerceram as maiores pressões inflacionárias no grupo.
O maior aumento entre todos os itens que compõem o IPCA na RM Salvador, em maio, porém, foi dos jogos de azar (12,18%), que está no grupo despesas pessoais (0,85%). Mesmo tendo um peso relativamente pequeno na composição do índice da RMS, o item foi o 2º mais importante para puxar a inflação para cima.
Por outro lado, com forte deflação, o grupo transportes (-3,02%) foi o único a ter queda de preços na RMS em maio, influenciada principalmente pelos combustíveis (-8,63%), com a gasolina (-8,61%) sendo o item que mais ajudou a frear a inflação na RMS no mês, e o óleo diesel (-10,66%) e o etanol (-7,03%) também apresentando fortes recuos. Além deles, a passagem aérea (-24,19%) foi o item com a maior queda de preços na RM Salvador, em maio.
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