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BAHIA ESTÁ ENTRE OS ESTADOS COM MAIOR NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE POBREZA, DIZ PESQUISA

João Paulo - 24/05/2023 08:45 - Atualizado 24/05/2023

Segundo levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), feito com base em dados de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE a Bahia está entre os estados onde a maior parte da população vive com uma renda mensal de até R$ 665,02, ou seja na linha da pobreza.

Das 27 unidades da federação, 9 têm a maior parte da população composta por pessoas em situação de pobreza. Proporção da população que vive abaixo da linha de pobreza:

  • Maranhão: 58,9%
  • Amazonas: 56,7%
  • Alagoas: 56,2%
  • Paraíba: 54,6%
  • Ceará: 53,4%
  • Pernambuco: 53,2%
  • Acre: 52,9%
  • Bahia: 51,6%
  • Piauí: 50,4%
  • Amapá: 49,4%
  • Pará: 49,1%
  • Sergipe: 47,9%
  • Roraima: 46,8%
  • Rio Grande do Norte: 46,2%
  • Tocantins: 35,8%
  • Rondônia: 31,1%
  • Rio de Janeiro: 29,1%
  • Minas Gerais: 27,5%
  • Espírito Santo: 26,8%
  • Goiás: 24%
  • Mato Grosso: 23,3%
  • Mato Grosso do Sul: 23%
  • Paraná: 21,3%
  • São Paulo: 20,4%
  • Rio Grande do Sul: 18,2%
  • Distrito Federal: 17,3%
  • Santa Catarina: 13,9%

Como é possível ver acima, os estados estão concentradas no Norte e no Nordeste — regiões que tiveram os maiores avanços na pobreza durante a pandemia, como o IBGE apontou no final de 2022. Maranhão, inclusive, já encabeçava o ranking de estado com a população mais pobre do país em 2021, segundo o levantamento. Mas o indicador do estado melhorou de um ano para o outro: passou de 67,5% da população para 58,9%.

A pobreza afeta pessoas como a vendedora ambulante Madalena Pereira, que mora numa comunidade na periferia de São Luís. Ela vive a neta e tem renda de R$ 600 mensais. Madalena costuma fazer uma das refeições em um restaurante popular mantido pelo governo do Maranhão que oferece comida a R$ 1, mas lida com a falta de recursos. “Às vezes a gente não tem nem esse um real [para pagar o prato de comida]”, diz. Já as menores taxas de 2022 foram contabilizadas no Rio Grande do Sul (18,2%), no Distrito Federal (17,3%) e em Santa Catarina (13,9%).

Foto: divulgação

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