A Câmara dos Deputados criou a quarta comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Casa nesta quarta. Trata-se da “CPI das Criptomoedas”, que irá investigar indícios de fraude de empresas de serviços financeiros que prometem gerar patrimônio por meio das criptomoedas.
A CPI terá 32 titulares e 32 suplentes e poderá funcionar por 120 dias. Ela investigará as chamadas pirâmides financeiras, além de esquemas ponzi, “informações falsas sobre projetos ou serviços de estratégias de marketing que têm o intuito de ludibriar os investidores com oferta de rentabilidade alta ou garantida e inexistência de taxas”.
Segundo o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), autor do pedido de abertura da CPI, “o aumento do interesse nas transações com criptomoedas tem sido acompanhado de proliferação de fraudes” e há suspeitas de que “houve má-fé na gestão de diversas empresas”. Além da CPI das criptomoedas, outras três CPIs foram instaladas nesta quarta-feira (17). As comissões devem apurar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); manipulação de resultados em partidas de futebol e inconsistências bilionárias nas contas das Lojas Americanas.
Segundo o provável presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou que irá instalar a CPI dos Atos Golpistas na próxima terça-feira (23).
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