“Mas posso estar com Bruno Reis? Posso. A primeira pessoa a saber vai ser Geraldo”, declarou Muniz.
Em entrevista à Rádio Metropole FM, nesta quarta (10), o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), declarou que que consideraria uma traição do vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), caso ele não tivesse apoiado para o cargo que está na CMS. Na visão de Muniz, sua chegada na presidência da Casa foi fruto de uma troca mútua entre ele o emedebista.
“Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente, ele estaria me traindo, porque tudo o que Geraldo me pediu durante esse tempo todo, nós acordamos e fizemos, nunca teve problema. E a mesma coisa vai continuar sendo […].Quando me disse que ia ser candidato a vice-governador, 15 dias antes da decisão ir para a imprensa, eu disse que para onde ele fosse, eu iria. Quando Geraldo me pediu para que apoiasse o filho dele, candidato a deputado estadual, meu candidato naquele momento era o vereador Maurício Trindade. Chamei Maurício Trindade lá em casa e disse: ”Não vou poder apoiar você, porque hoje eu recebi a missão de apoiar Matheus [filho de Geraldo Júnior]’. Quando Geraldo, um mês depois, me pediu para que eu apoiasse Valmir Assunção, eu apoiei Valmir Assunção. Então é uma história, não é da noite para o dia”, lembrou.
O presidente da Câmara Municipal afirmou em seguida, que o vice-governador tem o seu apoio, em caso de uma possível candidatura para disputar a Prefeitura de Salvador, nas eleições municipais de 2024. Porém, Muniz não descartou o suporte à reeleição de Bruno Reis (UB), já que agora ele faz parte da legenda de apoio ao atual prefeito da capital baiana.
“Geraldo é um irmão, jamais trairia. Por mim, Geraldo seria prefeito de Salvador […]. Mas posso estar com Bruno Reis? Posso. A primeira pessoa a saber vai ser Geraldo”, declarou Muniz.
Foto: Reprodução/YouTube/@portalmetro1