A Ford concluiu na última sexta-feira (28) o acordo da venda de sua antiga fábrica em Taubaté (SP) para a São José Desenvolvimento Imobiliário e o imóvel de 830 mil m² será ocupado para atividades industriais do grupo Vicunha-CSN.
Mas com relação a venda da outra fábrica, em Camaçari (BA) não há nada de novo, pelo contrário a transação com a chinesa BYD, que já dura quase um ano, está emperrada.
No início de março, vazaram informações de que a transação já estava fechada, mas a Ford divulgou comunicado afirmando que não havia nada resolvido.
As expectativas cresceram na ocasião com a divulgação de mensagens otimistas nas redes sociais pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e pelo governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), que comemoravam a possível retomada das atividades na cidade. O assunto também entrou na pauta da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China neste mês.
Mas quem acompanha as negociações afirma que já não se trata de uma disputa pelo preço, e que se chegou a um equilíbrio sobre o valor, mas há exigências adicionais dos chineses que estão inviabilizando o acordo.
As informações são de reportagem do jornal Folha de São Paulo. Na Bahia, Informações extraoficiais indicam que o problema seria o chamado porto da Ford, cedido pelo governo à empresa americana. Na viagem do governador Jerônimo Rodrigues (PT) à China foi levantada até a hipótese do governo desapropriar a sede da empresa, mas o assunto não foi adiante.