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QUATRO GRUPOS QUEREM COMPRAR A BRAKEM E GESTORA AMERICANA FAZ OFERTA

Redação - 07/04/2022 09:23 - Atualizado 07/04/2022

A venda da Braskem, a segunda maior empresa da Bahia,  voltou a ordem do dia. E tem muitos interessados. O mais recente é a gestora americana Apollo Capital, que fez uma oferta não-vinculante de R$ 44,57 por ação para a fatia que está nas mãos da Novonor (ex- Odebrecht).  Vendida por esse preço a holding dos Odebrecht levantaria R$ 13,6 bilhões e venderia 38,8% do capital total da petroquímica. O valor é maior que o preço da ação PNA (preferencial) da empresa no fechamento de ontem na Bolsa, de R$ 43,36.

Três outras empresas estão interessadas: a Unipar, o BTG Pactual  e a holding J&F Investimentos, de Joesley Batista. A J&F está sendo assessorada pela CF Partners, do ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas.  O BTG Pactual também segue comprometido com a proposta de compra das dívidas da Novonor junto a bancos credores, que somam quase R$ 15 bilhões, Com a transação, o BTG assumiria as ações da petroquímica que garantem essas dívidas.

O comprador das ações da Novonor terá de estender a oferta à Petrobras, segunda maior acionista da Braskem, com 47% do capital ordinário e 36,1% do total. A estatal tem direito ao “tag along”, que possibilita a venda das ações que detém nas mesmas condições oferecidas à Novonor, conforme acordo de acionistas da companhia.

O valor oferecido pela Apollo de R$ 44,57 é considerado baixo. Por enquanto a estratégia da petroquímica é fazer a cisão de sua divisão de plásticos verde para destravar o valor de mercado. Para isso, busca investidores para esse negócio. Com informações do Valor Econômico.

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