Ao todo, são 67 extremistas baianos, envolvidos nos ataques aos Três Poderes, presos no Distrito Federal (DF)
Até a próxima terça-feira (02/05), 16 baianos que participaram dos atos golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano, saberão se responderão ou não ao processo penal contra mais de 200 militantes apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (PL), envolvidos nos ataques aos Três Poderes, quando os prédios foram invadidos e depredados.
Ao todo, são 67 extremistas baianos presos no Distrito Federal (DF). Dos que aguardam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), há nove homens dos 18 aos 46 anos e, sete mulheres, quase todas na faixa dos 51 anos aos 56 anos. Dez foram acusados de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de promover golpe de estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Outros seis baianos estão na relação de investigados como autores intelectuais do ato ou denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter incentivado os atos golpistas de alguma forma, e podem responder por incitação ao crime e associação criminosa. A previsão é de que o recebimento de todas as denúncias seja apreciado até junho. Em seguida, deve ter início a fase da ação penal, com nova instrução processual e possível produção de novas provas e colheita de novos depoimentos, inclusive a pedido das defesas. Não há prazo definido para o julgamento final.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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