Cajado afirmou que pretende ouvir diversos representantes políticos e da sociedade para poder finalizar o relatório que será votado
Definido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), como relator do novo arcabouço fiscal (PLP 93/23), o parlamentar baiano Claudio Cajado (PP) deu uma coletiva nessa quinta (20). Segundo Cajado, o projeto deve ser votado até o dia 10 de maio no Congresso, apesar das movimentações para a instalação da CPMI dos ataques em Brasília.
Cajado afirmou que pretende ouvir o governo, as lideranças partidárias, os representantes de partidos e do conjunto da sociedade para poder finalizar um relatório que possa ser votado com a máxima celeridade.
“Vamos estudar com profundidade nos próximos dias os artigos do projeto. Neste momento ainda não posso dar opinião se as regras apresentadas estão corretas, mas temos parâmetros que foram inseridos neste novo marco fiscal que acreditamos ser contemporâneos no sentido de limitar o gasto público. Temos que pensar no país com visão de equilíbrio e o poder público tem que mostrar responsabilidade fiscal e responsabilidade na gestão dos recursos. O projeto é do governo, mas vamos fazer uma discussão ampla e se precisarmos vamos sim fazer um equilíbrio na dosagem”, afirmou o deputado.
O relator disse ainda que desde já está à disposição da sociedade civil e de todos que desejam discutir a fundo o projeto.
“Vamos fazer uma discussão ampla com toda a sociedade, de forma a subsidiar a nossa ação no sentido de elaborarmos um relatório que espelhe fielmente o desejo do conjunto não apenas dos parlamentares e do governo, mas da sociedade civil organizada. Estou me colocando totalmente à disposição de todos para fazermos com que este projeto avance rápido”, completou.
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados