Valor é 68% maior que o mesmo período do ano passado.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) celebrou os resultados alcançados na Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC), que em janeiro de 2023 alcançou R$ 1,1 bilhão, valor 68% maior que o mesmo período do ano passado. Os dados constam no Sumário Mineral produzido pela pasta. Conforme o titular da pasta, Angelo Almeida, a capacidade de produção mineral no estado ainda pode crescer exponencialmente e esse objetivo está no escopo da secretaria.
“A Bahia é o Estado brasileiro com maior potencial mineral inexplorado e, portanto, objeto de interesse de grandes empresas mineradoras internacionais. É de grande importância apresentar as nossas oportunidades minerais, em particular aquelas descobertas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), dentre quais estão muitos dos principais projetos de mineração em operação em nosso Estado, a exemplo do Níquel de Itagibá, do Vanádio de Maracás e o Ouro de Santaluz e Valente, projetos que pagam royalties ao Governo do Estado”, declarou o secretário.
Com o objetivo de fortalecer as relações comerciais com outros países, a SDE vai participar de evento realizado pela associação de prospectores e desenvolvedores canadenses, a Pdac, que começa no próximo domingo (5), no Canadá. Este é o evento mundial mais importante da indústria de pesquisa e prospecção mineral e envolve governos e seus serviços geológicos, investidores, empresas de serviços, associações da indústria mineira, executivos, gerentes de exploração, prospectores e geólogos de mais de 100 países.
A Bahia fará uma apresentação sobre suas oportunidades minerais e sua estrutura de apoio à mineração, oportunidade na qual será apresentada a mais recente descoberta da CBPM, uma província mineral de mais de 100 km de extensão no norte do estado, contendo alguns dos mais importantes minerais utilizados no processo de transição energética, a exemplo do cobre, do níquel e do cobalto.
Fonte: Ascom/SDE
Foto: Mineração Caraíba