Em nova análise de investigações, a Advocacia-Geral da União (AGU) cogita pedir ressarcimento a Jair Bolsonaro de gastos com o cartão corporativo da Presidência da República.
A avaliação é que, a depender das justificativas do gasto com dinheiro público e do período em que o cartão foi utilizado, a AGU pode concluir pela necessidade de pedir reparação ao erário, ou seja, a devolução do dinheiro.
A pasta está cruzando informações das despesas do cartão com datas da campanha e pré-campanha presidencial. Se for constatados gastos com fins eleitorais, estes teriam que ter sido restituídos pela campanha do candidato. Além de Bolsonaro, o próprio PL, seu partido, também pode ser acionado para devolver o dinheiro público. Esse levantamento deve ter um resultado, ao menos parcial, na próxima semana. A ordem dentro do órgão é que o trabalho seja feito com “discrição” e de maneira “exclusivamente técnica”.
Dados sobre o cartão corporativo obtidos pela agência “Fiquem Sabendo” indicam que o recurso foi usado para adquirir combustível para motociatas, antidepressivos e comidas como picanha, caviar e camarão.