Em depoimento, o morador de Feira de Santana já havia informado à polícia que viu o quebra-quebra, mas que não participou dos atos
O bolsonarista radical Adalton da Silva Araújo, 43 anos, é uma das 140 pessoas envolvidas nos atos de terror realizados no dia 8 de janeiro, em Brasília, que tiveram as prisões mantidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Neste caso, os radicais que foram mantidos detidos, deixam de ter o “status” de preso em flagrante para ter o de prisão preventiva sem prazo para terminar. De acordo com uma nota emitida pelo ministro, tal feito foi procedido pela “necessidade de garantir a ordem pública e a efetividade das investigações”.
Apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes decidiu libertar outras 60 pessoas que foram detidas no dia dos atos contra o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF, com base no fato das provas juntas não apresentavam registros de “práticas de violência e vandalismo”. Para estes, ele decretou a liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil