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PRODUÇÃO DE GRÃOS NA BAHIA BATE RECORDE E DEVE SER 6,9% MAIOR QUE A DE 2022

Emilly Lima - 10/08/2023 14:57 - Atualizado 10/08/2023

A sétima estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê, em julho, que a produção deve chegar a 12.147.984 toneladas neste ano de 2023. Com isso, bate o recorde registrado em 2022 (11.361.707 toneladas), devendo ser 6,9% maior (ou mais 786.277 toneladas) do que a colhida no ano passado. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (10).

Houve uma revisão positiva na previsão anual da safra de grãos no estado, na passagem de junho para julho (10,5% ou mais 1.159.179 toneladas). Ela foi puxada pela soja (7,1% ou mais 502,4 mil toneladas), pelo algodão herbáceo (30,4% ou mais 406,4 mil toneladas) e pelo milho na primeira safra (8,5% ou mais 184,4 mil toneladas) e na segunda safra (43,1% ou mais 224,4 mil toneladas).

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão de 29,1% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0%, para 363 mil hectares, em relação à safra de 2023.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação à estimativa da safra anterior de 700 mil hectares.

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0%.

Para o café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%. O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca (9,6%), 331,8 mil de batata-inglesa (-6,3%); e 179,6 mil toneladas de tomate (0,9%).

Foto: Júlio Cesar/Embrapa

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