O adereço que simboliza a passagem de poder no Brasil, a cada quatro anos, possui detalhes valiosos e curiosidades que muita gente não sabe
Por: Douglas Santana Ferreira
O dia 1º de janeiro de 2023 se aproxima e, além de ser uma data especial mundialmente, por conta da chegada do ano novo, será um momento importante para os brasileiros, que saudarão a posse do novo presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Contudo, a parte mais esperada na cerimônia da posse – que é o passamento da faixa presidencial – será feita de forma diferente, pois o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) estará em viagem nos Estados Unidos e o vice, Hamilton Mourão, já afirmou que não fará presença no evento.
Apesar disso, existem algumas curiosidades envolvidas nesse momento especial, que acontece a cada quatro anos, no Palácio do Planalto, em Brasília. A primeira delas é que, em caso de ausência dos atuais presidentes, quem passa a faixa são os representantes da Câmara dos Deputados (Arthur Lira / PP-AL) e do Senado (Rodrigo Pacheco / PSD-MG).
Outra curiosidade, envolve o próprio ritual, que não é obrigatório, apesar de muita gente achar que é. Quem iniciou tudo isso foi o militar Hermes da Fonseca, primeiro gaúcho a ser eleito presidente do Brasil, em 1910. Outra coisa que poucos sabem, sobre a própria faixa, que não é a mesma utilizada a cada quatro anos.
As faixas são trocadas ao longo do tempo, devido o desgaste natural do material. Lula deverá receber um adereço novo, com mudanças desenho das Armas Nacionais da República, que estarão em um tamanho maior e mais colorido.
O brasão da República, com detalhes em ouro 18 quilates, presente na faixa presidencial, tem cinco estrelas na forma de constelação do Cruzeiro do Sul, além de 27 estrelas ao seu redor, que representam os estados brasileiros. Embaixo, um broche com 21 diamantes mostra uma mulher com uma touca representando a liberdade e o regime republicano.
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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