Alunas do Centro Estadual de Educação Profissional Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira utilizaram uma planta aquática no desenvolvimento
Por Tácio Caldas
O projeto surgiu com a intenção de contribuir para a redução da produção de lixo plástico que tem atingido níveis preocupantes. As estudantes Amanda Pereira e Marina Moura usaram a taboa como base para a criação do bioplástico.
A taboa, é uma planta aquática que pode ser encontrada em rios, manguezais e brejos e, segundo as estudantes, o processo de fabricação do material é dividido algumas em etapas.
No primeiro momento é realizada a extração do amido da planta, que é colhida, lavada, cortada e triturada no liquidificador com água. Depois esse líquido é filtrado e passa por um processo de decantação. Por fim, o resultado é o plástico biodegradável com o amido que em sequência passa por um teste de espessura.
Este é um projeto, que compõe o Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação e que ficou em primeiro lugar na categoria Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias, na 10ª Feira de Ciência, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba).
Vale lembrar que a produção de lixo plástico, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas em 2019, atingiu cerca de 353 milhões de toneladas de resíduos do material, sendo que menos de 10% foi reciclado.
Foto: Ascom Secti