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GRUPOS QUILOMBOLAS APOIADOS PELA BRACELL PARTICIPAM DA 13ª FEIRA BAIANA DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA

Redação - 17/12/2022 18:00 - Atualizado 17/12/2022

Dois grupos produtivos de comunidades quilombolas apoiados pela Bracell, no Território Litoral Norte e Agreste da Bahia, participam da 13ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e

Economia Solidária, que acontece até este domingo, 18, no Parque Costa Azul, em Salvador. Eles fazem parte das associações dos Agricultores Familiares do Mato Limpo, na comunidade de mesmo nome, no município de Araçás, e dos Jovens Remanescentes Quilombolas da Bahia – Ajarquiba, pertencente à comunidade Piaçava, em Esplanada.

Durante o evento, que tem entrada gratuita, os produtores expõem e comercializam as Delícias do Mato Limpo, que são biscoitos artesanais, e as Delícias do Quilombo (Ajarquiba), compostas por doces, biscoitos e molhos de pimenta. A feira, que teve início na última quarta-feira, 14, reúne mais de 2 mil produtos inovadores e sustentáveis de 209 empreendimentos de agricultura familiar.

Além da comercialização de produtos, representantes de outros grupos apoiados pela Bracell também estão participando de mesas temáticas e compartilhando experiências com produtores de toda a Bahia. Integram esta caravana representantes da comunidade quilombola Cangula (Alagoinhas), que desenvolvem sabonetes medicinais por meio do projeto Farmácia Verde, e das associações de Produtores do Povoado de Prata e Região e de Agricultores Familiares Mãos Unidas do Imbé e Região, além de membros da Cooperativa de Trabalho das Costureiras de Inhambupe e Região (Coopecir) e da comunidade Cachoeira do Ninízio.

Milena Oliveira, analista de Responsabilidade Social da Bracell na Bahia, destaca que os agricultores familiares que participam da feira são contemplados pelo projeto Fomento a Negócios de Impacto, desenvolvido pela empresa em parceria técnica com a Lelis Consultoria. “A partir dessa iniciativa, apoiamos 10 grupos produtivos do território em várias frentes: desde a qualificação da atividade produtiva, passando pela regularização e assessoria contábil da associação ou do grupo, o fomento à participação em editais públicos para ampliação dos negócios, até o planejamento e execução de estratégias de marketing e comercialização de produtos”, afirma.

Ela acrescenta que o trabalho tem como premissa central o aspecto formativo. “Só por meio do investimento na formação dessas lideranças e integrantes dos grupos, podemos contribuir efetivamente para a sua autonomia”, explica.

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