Bancos estimam que o prejuízo com golpes de forma online alcance os R$ 2,5 bilhões. Até junho deste ano, as fraudes bancárias chegaram a R$ 1,7 bilhões e, desse montante, R$ 900 milhões referiam-se a golpes via Pix. A informação foi publicada pelo metro 1.
Segundo o especialista em direito digital ouvido pela reportagem, Alisson Souza, analisa que o Pix criou um fluxo de transações acima da capacidade que os bancos possuem de acompanhá-las. Souza acrescenta que antes, com as transferências via Doc ou Ted, as transações demoravam mais tempo para serem processadas. “Isso dava tempo da pessoa confirmar, mandar comprovante, etc. O dinheiro ficava retido na agência até ser confirmada a transação bancária”, explica.
Essa instantaneidade tem sido uma aliada para bandidos. Nas redes sociais, viralizam relatos de pessoas que tiveram o celular roubado e, com acesso aos aplicativos de banco, os criminosos zeraram contas e até realizaram empréstimos.