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PROGRAMA DE TRANSPLANTE RENAL DA REDE D’OR AVANÇA NA BAHIA

Redação - 10/06/2022 07:40

Em três das suas unidades hospitalares da Bahia, a Rede D’Or vem intensificando seu programa de transplante renal, que possui equipes treinadas e são um dos poucos centros habilitados e autorizados para o procedimento no Estado. Num único dia, 1º de junho, foram realizados quatro transplantes: três, no hospital São Rafael, e um no Cárdio Pulmonar. Uma semana antes, o Aliança também havia realizado a cirurgia, com êxito.

Os pacientes tinham idade entre 32 e 78 anos, e tratavam de doenças como HAS (hipertensão arterial sistêmica), diabetes e glomerulopatia, uma inflamação do rim, com evolução para diálise. “Num dos casos, realizamos o primeiro transplante de um paciente hipersensibilizado, que apresenta anticorpos pré-formados contra a maioria dos antígenos do sistema imunológico. O monitoramento feito exige a realização de biopsias e acompanhamento dos níveis desses anticorpos”, explicou um dos coordenadores do programa de transplante, o nefrologista Rogério Passos.

Ele destaca a qualidade do trabalho desenvolvido nos hospitais da Rede. “É um trabalho com o qual podemos levar a oportunidade do transplante renal para mais pacientes renais crônicos, dando mais qualidade e sobrevida para esses pacientes”.

Em geral, cada procedimento durou entre 3h30 a 4h e envolveu diretamente uma equipe de, pelo menos, nove profissionais: quatro cirurgiões, dois anestesiologistas, dois técnicos e uma enfermeira. A coordenação do programa é feita pelos nefrologistas Rogério Passos, Ana Paula Batista e Carolina Neves, e pelos urologistas Frederico Mascarenhas e Lucas Batista.

“O transplante renal na Rede D’Or está bem estabelecido. É oferecido a pacientes que tenham convênios credenciados na rede. A oferta de transplante muda a vida do paciente, perspectivas de futuro, independência da diálise, e é o melhor tratamento para doença renal crônica dialítica”, explica Passos.

O médico afirma que o avanço na atuação da Rede D’Or aqui na Bahia conta com o trabalho de instâncias como a Secretaria Estadual de Saúde e a Central de Notificação, Captação, Distribuição de Órgãos e Tecidos, que estão com esforço contínuo para oferta e alocação de órgãos. Na capital, são cinco centros habilitados para os procedimentos, mais dois em Feira de Santana, e um em Vitória da Conquista.

Foto: divulgação

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