A Copa do Nordeste tem história na Ilha do Retiro. Há quase três décadas, o Sport se tornou o primeiro campeão da disputa – conquistando o título da estreia, em 1994. Depois disso, esperou seis anos pelo bicampeonato (em 2000) e outros 14 para chegar ao tri (em 2014). Agora, às vésperas da decisão com o Fortaleza, busca pelo Tetra para voltar a levantar a taça após oito anos. Mais que isso: o Leão tem a chance de assumir a liderança compartilhada no ranking de títulos regionais. Caso leve a melhor sobre o time cearense, torna-se o maior campeão da história da Copa do Nordeste ao lado de Bahia e Vitória – ambos com quatro taças neste momento.
O Vitória tornou-se o primeiro clube a conquistar quatro títulos no Nordestão, com a última taça levantada em 2010. Liderou o ranking de forma isolada por mais de uma década antes de ser igualado pelo Bahia – campeão pela quarta vez no ano passado. Agora, o Sport tem a chance de seguir o mesmo caminho, deixando a segunda posição na lista para assumir o topo – com os troféus de 1994, 2000 e 2014. Além da edição de 2022, em caso de vitória sobre o Fortaleza nas decisões de quinta-feira e domingo.
Trata-se de uma missão desafiadora para os rubro-negros, após o início de temporada conturbada – com eliminação na Copa do Brasil e demissão do técnico Gustavo Florentín. Mas o elenco está ciente da responsabilidade. Principalmente por conta do retrospecto do clube, destaca o lateral-esquerdo Sander. – Não é à toa que a nossa equipe chegou a uma final de Copa do Nordeste. Temos que encarar com uma determinação sempre a mais. Viemos de outros anos chegando em finais e não conquistando resultados. Então temos que encarar como um grande jogo – afirma.
William Oliveira busca 3º título da Copa do Nordeste e valoriza Sport: “Ninguém acreditava em nós”. O Sport esteve na decisão da Copa do Nordeste pela última vez em 2017, quando perdeu o título para o Bahia. Depois disso, desfalcou em duas edições – por escolha do então presidente Arnaldo Barros – e só esteve próximo da final em 2020, antes de ser eliminado nas quartas. No ano passado, caiu ainda na primeira fase. A edição de 2022, portanto, representa uma virada de chave para o Rubro-negro.
Foto: Anderson Stevens / Sport Club do Recife