O presidente Jair Bolsonaro criticou a paridade no preço do petróleo e disse que o governo tem uma reunião nesta tarde para discutir medidas para a Petrobras não repassar toda a alta dos combustíveis para o consumidor. “Agora, tem uma legislação errada feita lá atrás que você tem a paridade com o preço internacional, ou seja, o que é tirado do petróleo, leva-se em conta o preço fora do Brasil, isso não pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso aí sem mexer, sem nenhum sobressalto no mercado, e está sendo tratado hoje à tarde em mais uma reunião”, afirmou o presidente em uma entrevista para a rádio Folha, de Roraima.
A paridade no preço do petróleo significa que a Petrobras paga pelo produto o preço cobrado no mercado internacional e que repassa eventuais altas para refinarias, o que faz o aumenta o preço para o consumidor final. O preço do barril de petróleo do tipo Brent, referência internacional, saltou 18% e chegou a ultrapassar US$ 139 no início desta segunda, atingindo seu nível mais alto desde 2008, muito perto do recorde absoluto de US$ 147,50 de julho de 2008. Segundo Bolsonaro, a questão do petróleo é “grave”, mas poderá ser resolvida. O presidente disse que discutirá nesta segunda-feira alternativas, sem provocar sobressaltos no mercado, com os ministérios da Economia e de Minas e Energia e a Petrobras.
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