Recentemente as manifestações de caminhoneiros no Canadá ganharam atenção do público. O Bitcoin acabou entrando nessa história depois que o movimento passou a aceitar a criptomoeda como doação para financiar as mobilizações. Entre apoiadores e críticos, Elon Musk é um que tem demonstrado suporte ao movimento. Musk, porém, foi além, comparando Justin Trudeau (primeiro-ministro canadense) a Adolf Hitler porque o político do Canadá pretende proíbir doações de Bitcoin ao grupo de caminhoneiros.
O bilionário fez a postagem em resposta a uma notícia da Coindesk postada no Twitter onde falava que o governo do Canadá pretendia ordenar que instituições financeiras não ofereçam serviços financeiros para diferentes endereços de criptomoedas que estão ligados aos protestos de caminhoneiros pelo país.
Na resposta ao tweet, publicado no começo desta quinta-feira, Musk postou uma foto de Hitler com o texto “Parem de me comparar com o Justin Trudeau. Eu tinha orçamento.“, mostrando que apenas dinheiro não é o suficiente para comprar técnicas argumentativas que vão além da Lei de Godwin.
A comparação feita por Musk acabou irritando muitas pessoas e entidades que entendem o quanto o período do Holocausto foi um momento traumático para a história da humanidade. O Comitê Judeu Americano se pronunciou sobre o caso, dizendo que Musk cometeu um erro de julgamento ao usar a imagem de Hitler para tentar argumentar nas redes sociais. Arrependido ou com medo da repercussão negativa, o CEO da Tesla chegou deletar o tweet original que fazia a comparação.
Curiosamente, muitos chamaram a atenção não apenas para o comportamento juvenil da postagem, mas também pelo fato de que apenas há alguns dias ele estava criticando quem fazia comparações com Hitler em relação a pessoas com quem eles não concordavam, postando uma imagem que dizia “Todo mundo que eu não gosto é Hitler.”. Não é incomum que o nome do empresário esteja envolvido em diferentes controvérsias, assim como não é incomum para ele apagar tweets depois de receber críticas por certas opiniões.
Foto: divulgação
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