A ministra Tereza Cristina vai se desincompatibilizar com seu cargo no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento no dia 1 de abril. É merecedora de elogios. Apoiou e estimulou um plano extraordinário para o país o ABC+ Agricultura de Baixo Carbono. Lançou o PronaSolos e o programa águas do agro. Dois fundamentos essenciais para o equilíbrio e perspectivas da gestão por parte dos produtores rurais de olho nos custos dos insumos e na digitalização. Tereza Cristina desbravou mercados, abriu clientes internacionais independente de ideologias, religiões e teve a brava coragem de uma mulher, quando frente ao então presidente Trump, dos Estados Unidos, onde se discutia isenção de taxas para o Brasil importar etanol, perguntar olho no olho, se os Estados Unidos fariam o mesmo com nosso açúcar?
Lá atrás, outro brasileiro admirável, ministro da agricultura Roberto Rodrigues a partir de 2003, ao terminar seu mandato recebeu a ordem do mérito militar e a ordem do mérito da defesa, no grau de Grã-Cruz. Da mesma forma feitos e fatos vitais para o progresso do agro conquistou, como lei da biossegurança legalizando as sementes GMO, implantação do seguro rural, lei dos orgânicos, lei dos títulos do agronegócio que hoje significam mais da metade dos recursos para o agro, dentro tantos outros. E ambos estes nobres ministra e ministro, servem aqui nesta coluna como legítimos exemplos de íntegros brasileiros que muito além de linhas ideológicas servem aos verdadeiros interesses do estado brasileiro.
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