A cachoeira de Paulo Afonso, no semiárido norte baiano, após 12 anos sem vazão, voltou a poder ser admirada por moradores da região e turistas. Isso foi possível por causa da cheia na bacia hidrográfica, que provocou a abertura das comportas da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e, consequentemente, o ressurgirmento das quedas d’água.
A cachoeira ganhou a atual denominação no século 18. É formada por um conjunto de quedas d’água que podem alcançar 80 metros de altura, na zona turística Lagos e Cânions do Rio São Francisco. Com a chegada da Chesf na região, em meados do século 20 para utilizar o potencial do rio na geração de energia, a cachoeira passou a ficar visível de acordo com o funcionamento das comportas das usinas da empresa.
“Esse era um momento muito esperado no município. Estamos realizando o sonho de ver as águas correndo de novo. Temos o renascimento de um cartão-postal emblemático, que foi visitado pelo imperador D. Pedro II e inspirou versos do poeta Castro Alves”, relata o secretário de Turismo, Indústria e Comércio de Paulo Afonso, Nino Rangel. O secretário estadual de Turismo, Maurício Bacelar, também comemorou: “Que alegria ter a volta do espetáculo das águas em Paulo Afonso, durante o verão”.
Com a volta da atração turística, a visitação ao Parque da Chesf foi ampliada, em parceria com a prefeitura, seguindo protocolos sanitários e reforço nas medidas de segurança contra acidentes. As informações sobre o passeio estão disponíveis nos sites www.chesf.com.br e www.pauloafonso.ba.gov.br.
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