O Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avalia uma melhora do cenário de pandemia, e enxerga a possibilidade de realização de Carnaval e Réveillon. “Se conseguirmos revacinar até o fim do ano todo o grupo com maior risco para evoluir para hospitalização e óbitos, teremos dias mais tranquilos, e, eventualmente, a gente pode liberar algumas atividades associadas à aglomeração, como o Réveillon e o Carnaval”, pontuou em entrevista ao portal Metrópoles.
A combinação do avanço significativo da vacinação, com 90% da população completamente imunizada, com indicadores epidemiológicos que demonstrem redução importante da transmissão do vírus vão possibilitar o fim da pandemia, avalia o pesquisador.
“No ano que vem, se a gente mantiver uma trajetória de redução de número de casos, hospitalizações e óbitos; se não tiver o surgimento de novas variantes; e conseguirmos uma excelente cobertura vacinal, a gente pode pensar em flexibilizar o uso de máscara, sempre começando pelas atividades de menor risco, associadas à menor transmissão”, explica Julio.
Foto: Arisson Marinho/ Correio