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VAREJO E SERVIÇOS DEVEM ABRIR 105 MIL VAGAS DE EMPREGO PARA O FIM DE ANO

Redação - 17/09/2021 16:09

Uma pesquisa realizada em todas as regiões do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, estima que aproximadamente 105 mil vagas serão abertas no país até dezembro pelos setores varejista e de serviços – número próximo ao de 2019, período pré-pandemia.

De acordo com o levantamento, 69% dos empresários que pretendem contratar funcionários afirmam querer suprir a demanda que normalmente aumenta nesse período, uma redução de 19 pontos percentuais em relação a 2019, enquanto 14% preferem investir na qualidade dos serviços.

Segundo o G1, os empresários que não pretendem contratar, os principais motivos são: não acreditam que haverá um aumento significativo da demanda que justifique as contratações (40%); não possuem verba para contratações (25%); os encargos trabalhistas são muito altos (15%); estão inseguros pelo histórico de vendas deste ano não ter sido bom, inclusive nas datas comemorativas (13%).

Maioria planeja contratações sem carteira assinada

Considerando os empresários que já contrataram ou irão contratar funcionários para o fim do ano, a pesquisa mostra que pouco mais da metade (52%) pretende contratar mão de obra temporária, percentual que é igual ao de 2019 (52%).

A inclinação para contratações por tempo determinado é significativamente maior entre os empresários do comércio varejista (63%) do que do setor de serviços (41%).

A maior parte dos empresários que recorrerão a contratações temporárias (60%) não pretende contratar mais do que 1 ou 2 funcionários para as vendas de fim de ano, sendo a minoria (15%) os que planejam empregar 3 ou mais funcionários. A média de contratações por empresa será de 2 colaboradores, e o tempo médio de contratação é de 3 meses.

Considerando a forma da contratação, 57% abrirão vagas informais, 47% registrados em carteira de trabalho e 18% recorrerão à mão de obra terceirizada. Em média, o número total de profissionais temporários será de 2 colaboradores.

 

Foto: Nara Gentil/Correio

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