O Grupo DPSP, dono das marcas Pacheco e Drogarias São Paulo, quer aumentar sua fatia de mercado e fortalecer sua presença no setor, que a cada dia está mais competitivo no País. Há alguns anos no centro de rumores sobre uma potencial venda, a resposta da empresa – a segunda maior rede de farmácias do País – virá com a abertura de 80 novas lojas e investimentos da ordem R$ 350 milhões neste ano.
A expectativa é que mais 80 lojas sejam abertas e unidades sejam reformadas. A Bahia é um dos estados que a rede está presente e deve receber aportes desse plano de investimento, segundo matéria do jornal Folha de São Paulo. O especialista em varejo, sócio-fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, destaca que a DPSP é bastante bem posicionada, especialmente em seus mercados de origem: São Paulo e Rio de Janeiro.
“O mercado de farmácia teve um surto de concentração e expansão das grandes redes nos últimos anos e a DPSP também cresceu muito”, comenta Serrentino. Ele frisa, contudo, que a empresa é frequentemente confrontada com os números da RD, que tem um plano de expansão e de crescimento mais agressivos. “A integração e governança do negócio não é tão madura quanto a RD já teve em sua fusão da Raia e Drogasil”, diz, ao passo que Pacheco e a São Paulo estão ainda em processo de integração, tanto em termos operacionais, culturais e de governança.
Focada na abertura de lojas de rua, hoje o grupo está presente em oito Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Bahia, além do Distrito Federal. Segundo Laurindvicius, está nos planos desbravar outros territórios, mas isso depois que a empresa alcançar suas metas de participação de mercado em cada região em que já está presente. Esse número, a empresa não abre, por ser estratégico, segundo o presidente da DPSP.
Para ser competitivo em um mercado com tendência de consolidação, a estratégia tem sido oferecer ao cliente soluções em saúde. Além de ter a prateleira completa com todo o sortimento necessário, um ados aliados para fidelizar o cliente tem sido oferecer nas lojas farmacêuticos treinados e instruídos para atender quem chega na loja – tanto para tirar dúvidas, quanto, atualmente para fazer os exames de covid. Segundo o presidente do grupo, o farmacêutico sempre foi uma figura importante dentro das lojas, em toda região do País, e a procura pelo profissional cresceu ao longo da pandemia.
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