A brasileira que entrou na Justiça contra o príncipe Albert II de Mônaco para o reconhecimento da paternidade de sua filha de 15 anos está no aguardo de uma nova audiência para exigir o exame de DNA. Ela diz que o monarca não tinha o desejo de ser pai quando descobriu a gravidez e lhe pediu para realizar um aborto.
“[Tudo tramita em] sigilo que eles pediram. Vai ter audiência agora e espero que o juiz peça o exame de DNA”, contou a mulher, que não teve o nome revelado, ao “Domingo Espetacular”, da RecordTV.
O primeiro contato da mulher com o monarca aconteceu no Brasil, em 2004, em uma discoteca famosa do Rio de Janeiro. Ele, no entanto, nunca revelou seu verdadeiro nome para a brasileira.
Em 2019, a brasileira recebeu um amigo que estava junto a uma pessoa de Mônaco. Durante o papo sobre sua experiência em solo francês, a mulher ouviu brincadeira sobre o príncipe de Mônaco ser o possível pai da criança e uma rápida pesquisa na internet a fez reconhecer a verdadeira identidade do homem que havia se relacionado em 2004.
De acordo a mulher, o seu desejo é apenas que o monarca faça o reconhecimento da filha e procure conhecê-la. Ela, inclusive, diz estar disposta a assinar um acordo abrindo mão do dinheiro para realizar o desejo da criança em ver o pai.
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